Organizar uma viagem internacional com seus animais de estimação demanda cuidados especiais e atenção aos detalhes para assegurar o conforto e a segurança do seu pet. É fundamental conhecer e seguir as normas dos países de destino, assim como as regras das conexões aéreas. Vacinação, identificação por microchip, realização de exames sorológicos e obtenção de um certificado internacional são parte dos procedimentos necessários. De acordo com informações do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), em determinados casos, é preciso iniciar o processo com até seis meses de antecedência ao embarque. Esses fatores geram preocupação entre os viajantes e podem comprometer as férias programadas com seus amigos de quatro patas.
Os profissionais responsáveis por emitir os documentos oficiais que testemunham as condições de saúde e a aptidão do animal para a viagem são os da carreira de auditoria fiscal federal agropecuária. Por essa razão, é essencial se informar com antecedência sobre os requisitos específicos de cada localidade, os quais podem variar consideravelmente. É importante ressaltar que cada país possui suas próprias regulamentações para a entrada de animais, como a exigência de microchip, vacinas específicas, exames laboratoriais ou períodos de quarentena.
Ao analisar a viabilidade de uma jornada tranquila, é indicado verificar as normas do local de destino com antecedência. É fundamental obedecer aos requisitos solicitados por cada país, os quais podem incluir microchip, vacinas específicas, exames laboratoriais e, em alguns casos, quarentena. O mesmo vale para voos com conexões internacionais, onde é necessário atender às exigências de desembarque e às liberações de pet.
No Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, uma veterinária esclarece que a exigência principal, válida para todos os países, é o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido pelos auditores fiscais federais agropecuários. Esse documento comprova o atendimento do animal aos requisitos sanitários exigidos pelo país de destino e deve ser solicitado previamente. Com a apresentação do CVI, o pet conta com um atestado de saúde emitido por um médico veterinário garantindo sua aptidão para viajar, o que proporciona a segurança necessária para o transporte. É fundamental realizar uma avaliação prévia para confirmar que o animal está em condições adequadas para a viagem.
O processo pode ser extenso e, dependendo do destino, os animais precisam passar por exames clínicos após o desembarque. Nos Estados Unidos, por exemplo, essa etapa é realizada somente em aeroportos específicos e requer agendamento prévio. Para viajar para países da União Europeia, é necessário um planejamento ainda mais detalhado, com um prazo de aproximadamente seis meses. É crucial estar atento às exigências de cada país, como as restrições aplicadas em Portugal a raças como Pitbull, Rottweiler e Fila Brasileiro, além da proibição de cães de focinho curto, como Boxer, Shih Tzu ou Bulldog, no compartimento de bagagem.
A auditora fiscal federal agropecuária Michaelle ressalta a importância de ficar alerta para eventuais alterações nas regras dos países de destino, principalmente para quem já tem passagens marcadas. Novas exigências podem surgir e modificar os procedimentos necessários, exigindo adaptações rápidas por parte dos proprietários dos animais.
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