Ao planejar uma viagem ao exterior, é importante considerar que certos medicamentos comuns no Brasil, como dipirona e nimesulida, possuem restrições de uso em vários países, incluindo Estados Unidos e Japão. Para evitar contratempos, é recomendável verificar as regulamentações locais e ter consigo as prescrições e documentos necessários.
Neste artigo, você encontrará informações sobre:
Medicamentos restritos no exterior
Os principais medicamentos proibidos mundialmente
Fiscalização
Informações adicionais
Medicamentos restritos no exterior
Muitos viajantes que vão ao exterior ficam empolgados com a escolha do hotel e do roteiro. No entanto, depois dessa fase inicial, é comum que preparem um kit de medicamentos pessoais – uma bolsa com todos os medicamentos que possam precisar durante a viagem.
Afinal, ninguém quer ter problemas de saúde em um país estrangeiro enquanto tenta se comunicar em outro idioma, certo? Geralmente, são selecionados medicamentos de uso contínuo e para eventuais problemas, como dores de cabeça, náusea, má digestão, entre outros.
No entanto, muitos dos medicamentos permitidos no Brasil são proibidos no exterior – dos mais simples aos mais complexos. E o que acontece se você for pego com eles?
Os principais medicamentos proibidos mundialmente
Aqui estão alguns dos medicamentos proibidos ou ilegais no exterior, incluindo regiões frequentemente visitadas por turistas:
Dipirona
Amplamente utilizada no Brasil, a dipirona é proibida em países como Estados Unidos, Japão, Austrália, Reino e Suécia, devido aos riscos de agranulocitose, um problema associado a um perfil genético mais comum nos habitantes do Hemisfério Norte.
Pseudoefedrina
Utilizada em descongestionantes nasais, ela teve seu acesso restrito nos EUA. Outros países, como México e Austrália, controlam seu uso e permitem a entrada apenas em algumas regiões. No Japão, medicamentos que contêm pseudoefedrina são categorizados como substâncias ilegais.
Lisdexanfetamina
No Japão, a lisdexanfetamina, utilizada no tratamento de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade), está entre os medicamentos controlados e requer uma autorização oficial do governo para entrar no país.
Metilfenidato (Ritalina)
Comumente usado para tratar TDAH e distúrbios do sono, este medicamento é ilegal na Rússia. Nos Emirados Árabes, é necessário um atestado que confirme a necessidade do remédio, além da receita médica, e autorização prévia.
Diazepam (Valium)
Nos Emirados Árabes, é exigida uma autorização prévia para o uso do diazepam, que atua no tratamento da ansiedade.
Rivotril (Clonazepam)
Medicamentos benzodiazepínicos, usados no tratamento de depressão, convulsões, pânico, ansiedade e distúrbios de movimento, são extremamente controlados ou proibidos no Japão.
Tramal (Cloridrato da Tramadol)
Usado em combinação com o paracetamol, o tramadol auxilia no combate a dores de moderadas a graves e febre. No entanto, em países como o Egito, ele é proibido e já levou turistas à prisão.
Nimesulida
Anti-inflamatório que ajuda a aliviar dores agudas, sua venda foi proibida em países como EUA, Japão, Canadá, Espanha, Reino Unido e Alemanha.
Cloridrato de Metadona (Mytedom)
Analgésico semelhante à morfina, utilizado para combater dores agudas e crônicas, é considerado um crime inafiançável na Rússia.
Alprazolam (Frontal e Xanax)
Medicamento para ansiedade, o alprazolam é rigorosamente controlado em todo o mundo. No Canadá, é permitido entrar com apenas uma caixa ou suprimento para