Em um importante movimento de valorização cultural e comunitária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, na última terça-feira (07.01), a lei que reconhece as barracas da Praia do Futuro, em Fortaleza (CE), como Patrimônio Cultural Brasileiro. Essa medida, proposta pelo Congresso Nacional, foi oficializada no Diário Oficial da União (DOU), ressaltando a relevância desses espaços como pontos de cultura e convivência social.
Além de manter as características arquitetônicas e funcionais das barracas, a iniciativa visa promover a rica herança cultural da região. A legislação destaca o papel desses locais como centros de encontro, onde a comunidade se reúne para saborear a culinária cearense e participar de eventos culturais.
Os donos das barracas e os frequentadores da Praia do Futuro reconhecem há tempos a importância econômica e cultural desses espaços para a região. A aprovação da nova lei representa um avanço significativo na proteção das atividades que sustentam diversas famílias e impulsionam a economia local por gerações.
A lei também estabelece diretrizes para a preservação e valorização das barracas, garantindo que elas continuem sendo espaços de lazer acessíveis e sustentáveis. Isso inclui a realização de ações conjuntas entre o governo e a comunidade para implementar práticas ambientais responsáveis e assegurar que o turismo desenvolvido respeite a autenticidade da região.
Além das barracas da Praia do Futuro, o Brasil possui uma riqueza de patrimônios culturais que refletem sua diversidade e história. O Pelourinho, em Salvador, Bahia, é um exemplo marcante com suas ruas de paralelepípedos, casas coloridas e igrejas barrocas, representando a cultura afro-brasileira e sendo central no Carnaval da cidade.
Outros exemplos incluem o conjunto arquitetônico de Brasília, projetado por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que representa a modernidade do Brasil, o Sítio Arqueológico de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul, que preserva as ruínas de uma missão jesuíta do século XVII, e o Centro Histórico de Olinda, em Pernambuco, com suas ladeiras íngremes e arquitetura colorida, refletindo o período colonial do país.